Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
- Que amor,que sonhos,que flores.
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!"
-Casimiro
de Abreu
Tardes frias, dias nostálgicos, um novo ano a
se concretizar. Ano que vem com bagagens novas, acompanhado de uma serenidade
tal que anseio apenas contemplar a suavidade e a experiência de sentir o gosto
de um ano que deu a luz. São novos desafios e descobertas. São 21 anos.
E ele vem, trazendo consigo a lembrança da
minha velha infância – “que os anos não trazem mais”. A infância é quando
estamos no nosso ninho, recebendo o alimento. Na vida adulta o cardápio muda e
a forma de obter o sustento. É aquele momento que vivemos fora do ninho (do conforto)
e temos que nos esforçar para amadurecermos. Dar medo e vontade de querer a infância.
Porém, por mais cansativo que seja crescer, verei os frutos. Verei o
desabrochar das promessas de Deus! Há muito que viver, o que contemplar!
Esse ano que se aproxima não vem com a
preocupação que cercaram os anos passados, vem apenas com a convicção de que o
quero viver completamente. E não estou sozinha nessa nova aventura. Meu amigo fiel,
Jesus, é comigo para me aconselhar e direcionar. Ele estar ao meu lado ouvindo
os batimentos do meu coração, que batem com sede de sua presença. Darei minha
vida a Ele todos os dias. O convite foi feito: “siga-me” – seguirei! O poder D’le
se aperfeiçoa nas minhas fraquezas.
Oh! Que eu permaneça firme!Firme na liberdade
que o Senhor me concedeu. Livre para o futuro que me espera. Livre para a paz. Livre
para viver o que Deus tem preparado. Livre para ir às nações e contemplar sua
gloria em outras culturas.
Que a fé não falte.
Quero fechar os olhos. Parece longe, mas
pus-me a esperar-te. Permita-me, Pai, manter a minha vida no teu céu (que é
maior que o mundo) e aprender de ti, que és humilde e manso de coração.
Permita-me viver os teus sonhos. Permita-me viver os meus 21 anos em tua
presença.
Ficarei na esperança. Como os vigias esperam
o amanhecer, eu esperarei pelo Senhor, como os vigias esperam o amanhecer do
sol... (Salmos 130.6).
Esperarei